segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Linhas pedagogicas


 Veja como elas funcionam, e qual tem mais a ver com seu filho

Ana Okada
Em São Paulo


Cada escola usa os preceitos de uma ou mais linhas pedagógicas para "moldar" suas aulas. Essas teorias, no entanto, nem sempre se manifestam puramente no dia a dia dos alunos. Segundo a professora Cecília Hanna Mate, da USP (Universidade de São Paulo), é possível encontrar práticas que utilizam um ou mais aspectos de diversas linhas ao mesmo tempo, assim como é possível haver posturas individuais de escolas que seguem apenas uma dessas tendências.

A professora, no entanto, pondera que a metodologia de ensino é apenas um dos fatores que rege a sala de aula: "É fundamental entender que no cotidiano de uma sala de aula há sempre o imprevisível e o imponderável, que as tendências procuram prever, regular, classificar, pois a pedagogia é uma normatização da conduta, da inteligência e do sentimento".

Descrição: Danilo Verpa/Folha Imagem



Segundo os especialistas consultados pelo UOL Educação, a coordenação pedagógica da escola é quem deve informar os pais sobre qual linha pedagógica é adotada na instituição.

Mais do que saber a pedagogia que a escola adota, é interessante que os pais possam verificar, durante as aulas normais dos alunos, exemplos de atividades que são realizadas nas aulas, para que se possa comparar o que é dito ao que é de fato ensinado.

Saiba mais sobre algumas das linhas pedagógicas mais adotadas nas escolas brasileiras:··.
Escola comportamentalista
Como funciona: A concepção comportamentalista enfoca a técnica, o processo e os materiais postos em jogo. O ensino deve ser bem planejado, com materiais instrucionais programados e controlados. O objetivo é que os resultados possam ser mensurados e que o estudante adquira os comportamentos desejados, moldados segundo necessidades sociais determinadas.

Por essa pedagogia, o professor tem como tarefa controlar o tempo e as respostas dos alunos, dando-lhes feedback constantes. O aluno é visto como alguém que pode aprender a partir de estímulos, que são recompensados, caso os objetivos sejam alcançados.

Avaliação: O processo de avaliação é feito por provas, semelhantes às da linha tradicional.
Escola construtivista
Como funciona: No construtivismo, o saber não é passado do docente ao aluno: o estudante é que constrói o conhecimento, por meio da formulação de hipóteses e da resolução de problemas. O objetivo do construtivismo é que o aluno adquira autonomia. A ênfase está no aspecto cognitivo.

As disciplinas são trabalhadas em uma relação mais próxima com os alunos e envolve diversos elementos, como música e dramatização. As séries são organizadas em ciclos.

Avaliação: A linha construtivista foi idealizada para que não houvesse provas, uma vez que o aluno deve construir o conhecimento ao longo das aulas. As escolas, no entanto, podem adaptar esse conceito em suas avaliações.

Apesar de estar muito em voga no Brasil e em muitos países ocidentais, há também muitas controvérsias quanto à aplicabilidade do construtivismo em nossa realidade. Segundo a professora Cecília, falta de condições estruturais (como condições de trabalho dos professores e o número de alunos por sala) e aspectos políticos e ideológicos são alguns dos pontos criticados por especialistas.
Escola Freiriana
Como funciona: Pela pedagogia baseada nas ideias de Paulo Freire, que é mais voltada para a alfabetização, os aspectos culturais, sociais e humanos do aluno devem ser levados em conta. Esta postura implica em ouvir o aluno para ajudá-lo a construir confiança, para que ele possa entender o mundo por meio do conhecimento.

Segundo Freire, o conhecimento faz sentido para o estudante quando o transforma em sujeito que pode transformar o mundo. Bom senso, humildade, tolerância, respeito, curiosidade são alguns dos princípios defendidos por essa corrente. A educação se torna uma ferramenta para "libertar" o aluno.

Avaliação: Assim como a linha construtivista, pedagogia de Paulo Freire não prevê provas, mas as escolas podem ter avaliações.
Escola Montessoriana
Como funciona: A metodologia foi criada pela educadora italiana Maria Montessori e parte do princípio da experiência concreta e da observação. A ideia é que o aluno possa utilizar o conhecimento que já tem como base para a abstração e, assim, assimilar novos conceitos.

As salas de aula das escolas que adotam essa pedagogia têm, em média, 20 alunos e procuram ter diversos materiais para estimular a aprendizagem. Em vez de a professora passar as lições, as atividades ficam dispostas em sala e o aluno escolhe qual irá fazer no dia. Ele deve cumprir os módulos obrigatórios para avançar os estudos. As salas podem ser ordenadas por séries, como no ensino tradicional, ou por ciclos, com mais alunos de idades diferentes na mesma sala.

Segundo a pedagoga e psicopedagoga Edimara Lima, a vantagem do método é que o aluno pode aprender de acordo com seu ritmo: "Quem caminha mais rápido vai mais rápido, e quem precisa ir mais devagar recebe tarefas paralelas para aprender o que precisa". "A criança aprende a fazer escolhas, tem exercício de independência e autonomia."

Avaliação: Pode ter provas ou não, de acordo com a escola. Quando não há provas, a avaliação é feita a partir dos registros que o professor tem sobre a produção do aluno. No final do ensino fundamental e do médio pode haver monografia.

Escola tradicional
Como funciona: Na pedagogia tradicional o professor é a figura central. Ele ensina as matérias de maneira sistematizada e o aluno absorve esses conhecimentos como se fosse uma "tabula rasa". Apesar de vigorar em muitas escolas, essa prática se instituiu por "inércia da burocracia e do cotidiano escolar e pela crença de que o conhecimento era imutável e transmissível", segundo Cecília.

Nas aulas tradicionais, os conhecimentos são concebidos como verdades não sujeitas a variações nem à dependência de contextos, diferentemente de pedagogias mais modernas, em que o estudante deve "construir o conhecimento" e não simplesmente absorvê-lo.

Avaliação: A forma de promoção é a avaliação, que mede a quantidade de conhecimento que foi memorizada. Quem não alcança a pontuação mínima é reprovado e deve cursar a mesma série novamente.

De acordo com a professora, muitas características do ensino tradicional estão presentes no Brasil e no mundo "já que a própria formação de professores ainda é extremamente tradicional".

Escola Waldorf
Como funciona: A pedagogia Waldorf prioriza as necessidades do desenvolvimento do estudante. A trajetória da criança é composta por ciclos de sete anos, nos quais ela tem um tutor. As aulas do ensino infantil nesse sistema tem ênfase em artes e em trabalhos manuais, como marcenaria, culinária etc.

Diferentemente do ensino tradicional, em que os alunos tem preocupações com horários e conteúdo a ser aprendido, na Waldorf o que é levado em conta são as etapas de desenvolvimento do estudante.

Tendência Democrática
Como funciona: As escolas democráticas são baseadas na Escola Summerhill, nascida na Inglaterra. Segundo a professora Cecília, elas são uma uma crítica à educação tradicional, que seria baseada no "medo e no controle baseado em ameaças veladas, presenças obrigatórias e outras imposições".

Seu grande diferencial é que seus alunos não são "obrigados" a assistir as aulas obedecendo um cronograma comum, único. Eles escolhem as atividades a fazer de acordo com seus interesses.

Avaliação: Para avaliar os alunos, procura-se abolir também lições de casa e provas; a avaliação é feita por sua participação e por trabalhos que podem ser escritos, artísticos etc.
como-elas-funcionam-e-qual-tem-mais-a-ver-com-seu-filho.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/escolha-escola/2009/08/25/linhas-pedagogicas-veja-

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

O material escolar mais barato
que existe na praça é o
PROFESSOR!

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

Jô Soares

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Conhecer o desenvolvimento da criança e suas fases

Conhecer o desenvolvimento da criança e suas fases é importante para o professor, pois essas informações irá auxilia-lo a compreender o comportamento e desenvolver atividades específicas de acordo com a idade.

A Criança aos 02 anos de Idade:

Aos 02 anos a criança demonstra certa independência, é capaz de realizar atividades mais complexa e relaciona-se mais facilmente com adultos e com crianças.

Desenvolvimento físico e motor:
- Abre e fecha as portas (com o trinco somente);
- Sobe e desce da cama sozinha;
- Sobe escadas colocando os dois pés nos degraus;
- Corre relativamente bem;
- Participa do ato de despir-se e descalçar-se;
- Faz rabiscos em folhas grandes de papel;
- Encaixa cubos de diferentes dimensões.

Desenvolvimento Mental
- Identifica algumas coisas apesar de não falar ainda seus nomes;
- Conhece seu próprio nome;
- Repete palavras com alguma correção;
- Conta até 03 (por imitação e não por assimilação, isso não significa que compreenda);
- Reconhece objetos e pessoas que tenha visto a dois meses atrás;
- Forma frases com duas ou três palavras, isso caracteriza aumento de vocabulário;
- Começa a formar frases negativas e interrogativas;
- Inicia i emprego do “Quem”.

Desenvolvimento Socioemocioal:
- Reconhece expressões fisionômicas;
- Reconhece a mãe em fotografias;
- Compreende ordens negativas e proibições;
- Necessita estar sempre ocupado;
- Necessita muito da assistência mãe ou substituta;
- É negativista (gosta sempre de ser do contra, protestar);
- Começa a procurar um companheiro para brincar ( a convivência com estranho é importante para o seu desenvolvimento socioemocioal).
SUGESTÕES DE ATIVIDADES - EDUCAÇÃO INFANTIL
CONHECIMENTO DE MUNDO- 4 a 5 anos

MOVIMENTO
1. O jogo dramático: neste jogo a criança deixa de ser ela mesma para se tornar um personagem, um animal, um objeto;
2. Imitação de expressões faciais: triste, alegre, zangado, etc.
3. Brincadeira livre em pequenos grupos, com a observação do professor, que poderá fazer algumas interferências quando necessário.
4. Jogo da Marionete: simula que em cada segmento tem um fio que ao ser esticado o move. Uma criança move os fios e o outro tente mover-se em função da ação do colega.
5. Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc.
6. Brincadeiras que utilizem habilidades como força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos que participa como: correr com um pé, pular corda, etc.
7. Pedir que os alunos façam algumas representações corporais como: derreter como um sorvete, balançar como as folhas de uma árvore, etc.
8. Brincadeira do siga o mestre: o professor realiza gestos para os alunos imitar.
9. Trabalhar com cantigas de roda;
10. Ao som de músicas instrumentais realizar movimentos suaves;
11. Fazer movimentos seguindo o ritmo de toques de tambor;
12. Trabalhar com as crianças diferentes modalidades musicais explorando movimentos variados.
13. Utilizar alguns materiais, em contato com o corpo da criança para proporcionar atividades sensíveis interessantes como: gelo, areia, água, etc.
14. Banho de mangueira;
15. Atividades com objetos de pesos variados;
16. Utilizando o piso da sala de aula e da área externa fazer com que os educandos percebam a diferença de temperatura entre ambos;
17. Trabalhar o reconhecimento dos sinais vitais e de suas alterações, como a respiração, os batimentos cardíacos.
18. Participa de brincadeiras e jogos que envolvem correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se e dançar.
19. Atividade livre na área da escola;
20. Atividade de comando com música;
21. Atividades de transpor obstáculos;
22. Circuito – atividade de percurso de acordo com a turma- obstáculos para subir, descer, pular, rolar, etc.
23. Atividades com raquetes: equilibrar bolas nelas, lançar bola no ar e amortecer a queda com a raquete;
24. Lançar aros pequenos no ar;
25. Pescar os aros com os pés, as mãos e com uma vara;
26. Bater no balão com diferentes partes do corpo

Postado por Giselle Farias - 18 de agosto de 2009













SUGESTÕES DE ATIVIDADES - EDUCAÇÃO INFANTIL
CONHECIMENTO DE MUNDO- 4 a 5 anos

MÚSICA
1. Entoar sons e canções em diferentes alturas;
2. Sentadas em circulo uma criança caminha, pela parte externa da roda, segurando uma bola. O educador segue o tempo da criança com um instrumento de percussão e cantando.
3. Quando pára de cantar, a criança dá a bola à outra do círculo e senta no lugar que esta deixa;
4. Caminhar, batendo dois bastõezinhos. Ao ouvir o som do apito, bater no chão com rapidez;
5. Cantar uma canção escolhida, enquanto o educador permanece em pé, Parar de cantar quando ele se senta;
6. Fazer rolar uma bola pequena com a ponta do pé enquanto soa a melodia. Pôr o pé sobre a bola toda vez que a melodia se interromper.
7. Jogos musicais;
8. Criação de pequenas canções;
9. Solicitar que os alunos cantem a música que mais apreciam;
10. A educadora canta uma música, escolhida de acordo com a idade da criança, depois pára e pede para a turma continuar a melodia.
11. Ouvir músicas variadas, com ritmos variados; brincar de dança das cadeiras com diferentes ritmos, a criança tem que seguir o ritmo musical;
12. Dançar e cantar em dupla em sincronia com o colega;
13. Brincar de mímica tendo como tema uma música;
14. Dançar interpretando a letra de uma música.
15. Construção de instrumentos musicais de sucatas com os educandos;
16. O educador depois de ter trabalhado, separadamente, as construções dos instrumentos poderá formar uma bandinha com as crianças;
17. Utilizando garrafas cheias e vazias trabalhar a diferença de sons produzidos por eles;
18. Fazer uma comparação do som dos instrumentos feitos com materiais recicláveis com o som dos instrumentos originais;
19. Escuta obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outr os povos e países.
20. Apreciar músicas de repertórios variados (clássica, MPB, folclóricas, etc.).
21. Busca informações sobre as obras ouvidas e seus compositores
22. O educador sempre que trabalhar uma música com os educandos deverá comentar sobre o compositor e o que ele quis transmitir com a letra da mesma.

Postado por Giselle Farias - 18 de agosto de 2009










SUGESTÕES DE ATIVIDADES - EDUCAÇÃO INFANTIL
CONHECIMENTO DE MUNDO- 4 a 5 anos

ARTES VISUAIS
1. Desenhar livremente sem a intervenção direta do professor;
2. Pintar um lado da folha de jornal com tinta guache e dobrar, para ver o que acontece;
3. Usar a técnica da pintura a sopro – guache no papel, em cores variadas, ir soprando e formando o desenho. Perguntar as crianças: Como e por que isso acontece?
4. Propor as crianças que façam desenhos a partir da observação das mais diversas situações, cenas, pessoas e objetos;
5. Oferecer diversas atividades simultâneas, como desenhar, pintar, modelar e fazer construções e colagens para que as crianças possam fazer suas escolhas;
6. Desenhar auto-retrato;
7. Rasgar ou dobrar papéis com texturas variadas.
8. Passear pelos espaços da Unidade Escolar procurando objetos de cores e formas variadas e texturas do ambiente;
9. Trabalhar com barro, levando as crianças a perceberem sua textura, cheiro, cor, temperatura, criando formas e figuras, que depois de secas podem ser pintadas com tinta guache e envernizada com cola plástica.
10. Montagem de painéis que contenham ampliações dos desenhos de figuras humanas elaborados pelas crianças do grupo;
11. Ornamentar um bolo de aniversário ou uma mesa de festa;
12. Ilustrar um livro.
13. Exploração de diversos materiais (massa, tinta, argila, giz, areia, plástico, sementes, sucatas, etc.);
14. Brincar de desenhar numa caixa de areia grande;
15. Trabalhar com “óculos’ feitos de cartolina e papel celofane coloridos, para que notem que as cores se alteram, quando vistas de “óculos”. “Lentes” azuis para olhar objetos amarelos fazem com que se tornem verdes.
16. Fazer maquetes de cidades ou brinquedos que envolvem a composição de volumes, proporcionalidades, equilíbrios, etc.
17. Conversa informal, nas rodas interativas, sobre a organização e cuidado que elas devem ter em relação aos materiais e espaço físico da sala;
18. Estabelecer combinados com as crianças, expondo-os na sala de aula;
19. Guardar e organizar a sala.
20. Conversa informal, nas rodas interativas, sobre o respeito e cuidado que elas devem ter em relação aos objetos produzidos;
21. Estabelecer combinados com as crianças, expondo-os na sala de aula.
22. Exposição dos trabalhos das crianças na sala de aula e em área externa da escola;
23. Organizar uma exposição aberta à comunidade sobre algo que esteja sendo trabalhado;
24. Decoração de festas (juninas, natalinas, aniversários, etc.) utilizando as próprias produções das crianças.
25. Entrar em contato com diversas produções artísticas para que as crianças possam diferenciá-las;
26. Criar com as crianças um álbum de fotografias, um álbum de desenhos, etc. para apreciação;
27. Apresentar as crianças diversas esculturas.
28. Elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse das crianças, como: “O que você mais gostou?”Como o artista consegue estas cores? “Que instrumentos e meios ele usou? O que você acha que foi mais difícil para ele fazer?
29. Criar espaços para a construção de uma observação mais apurada, instigando a descrição daquilo que está sendo observado;
30. Permitir que as crianças falem sobre suas criações e escutem as observações dos colegas sobre os seus trabalhos
31. Comentar sobre os resultados dos trabalhos.
32. Observação de figuras humanas nas imagens da arte;
33. Observação de corpos em movimento pesquisados em revistas, em vídeos, em fotos;
34. Observar o próprio corpo diante do espelho.
35. Apresentação de obras de arte de alguns artistas famosos (Miró, Portinari, Monet, etc.) ou imagens para que as crianças narrem, descrevam e interpretem;
36. Reconstruir “outros quadros” a partir de obras de arte (quadros famosos) que retratem o cotidiano (ex; Ciranda, de Portinari).
37. Apresentação de quadros de artistas plásticos famosos ou imagens para que as crianças possam conversar sobre ele e sobre suas experiências pessoais.
Postado por Giselle Farias - 18 de agosto de 2009
PROJETO JOGOS E BRINCADEIRAS
Público alvo: Alunos na faixa etária de 3/4 anos
Duração: 4 meses.
Autoria: Andréia Cecília Nascimento Mello - http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/projetojogos.htm
Justificativa:
O projeto Jogos e brincadeiras visa trabalhar de uma forma lúdica e de vivência, estimulando o Raciocínio Lógico, a criatividade, auxiliando as crianças no processo de construção do conhecimento.
O desenvolvimento deste projeto pode potencializar essas capacidades, ampliando as possibilidades das crianças de compreenderem e transformarem a realidade.
Tendo em vista que, o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece os desenvolvimentos físicos, cognitivos, afetivos e principalmente a interação e o respeito pelos amigos.
Objetivo Geral:
Proporcionar as crianças a oportunidades de ampliar seus conhecimentos através de atividades lúdicas interativas e de vivência.
Objetivos Específicos:
Desenvolver nas crianças as capacidades e oportunidades de:
• Praticar, escolher, preservar, imitar, imaginar, dominar, adquirir competência e confiança e autonomia;
• Adquirir novos conhecimentos, habilidades pensamentos lógicos;
• Criar, observar, experimentar, movimentar-se, cooperar, sentir, pensar, memorizar e lembrar;
• Comunicar, questionar, interagir com os outros e ser parte de uma experiência social mais ampla em que a flexibilidade, a tolerância e a autodisciplina são vitais;
• Conhecer e valorizar a si mesmo e as próprias forças, e entender as limitações pessoais;
• Ser ativo dentro de um ambiente seguro que encoraje e consolide o desenvolvimento de normas e valores sociais.
• Promover a socialização e o respeito mútuo entre as crianças.
• Reforçar a importância do brincar.
Conteúdos (Opções de Jogos)
• Quebra-cabeça com figuras,
• Dominó das letras,
• Jogo da memória com alimentos,
• Boliche;
• Peãozinho;
• Produção de massinha;
• Brincando com quebra-cabeça de madeira.
Brincadeiras dirigidas com regras simples:
• Cobra-cega;
• Andar de trem;
• Corre cotia;
• Batata quente
• Põe a mão na cabeça (musica da raposa);
• Vamos passear (jogo simbólico);
• Dança da cadeira;
• Dança com bexigas;
Ao longo do ano devem ser trabalhadas atividades lúdicas, procurando estimular o raciocínio lógico das crianças, onde podem confeccionar vários jogos, motivando-as a interagirem com o grupo. As aulas transformam-se em brincadeiras significativas, que possibilitarão as crianças construírem e conhecerem cada vez mais a si, a seus colegas, e ao meio no qual estão inseridas.
Recursos Utilizados: Cartolina, papelão, canetinhas, tinta guache, cola, farinha de trigo, palitos de sorvete, revistas, folhetos de supermercados entre outros.
Sugestões de Jogos:
1)- Quebra-cabeça com figuras
Objetivo:
Estimular a atenção, concentração e a capacidade de análise e síntese visual.
Procedimentos:
Selecionar figuras, que as crianças achem interessantes na revista recortá-las, colá-las em uma cartolina ou papel cartão, em seguida determinar as formas como serão divididas e recortadas em alguns pedaços. Em seguida a proposta é brincar de montar novamente as figuras encaixando as peças no lugar certo.
2)- Dominó dos números e quantidades
Objetivo:
Familiarizar as crianças com os números e suas respectivas quantidades, promovendo a discriminação e a comparação das diferenças;
Desenvolver a concentração.
Procedimentos:
O jogo foi confeccionado com caixas de pasta de dente, no total 27 peças por jogo de dominó, as peças foram compostas de números e quantidade, no momento do jogo as crianças observaram e encaixaram cada número próximo a sua quantidade. Todas as peças devem ser jogadas até que o dominó esteja exposto por completo para visualizarmos no chão.
3)Jogo da memória com frutas,
Objetivo:
Desenvolver o raciocínio lógico, atenção, concentração, a memorização e principalmente a capacidade de observação.
Procedimento:
Recortar quadrados no tamanho 15X15 no papelão, onde devem ser desenhadas algumas frutas, escolhidas pelas crianças. As figuras devem ser confeccionadas em pares. Além de desenhar e pintar o material é muito divertido de brincar.
4) Boliche
Objetivo:
Desenvolver noções de quantidade e seqüência numérica.
Procedimento:
Confeccionar um boliche com 12 garrafas pet, contendo a seqüência numérica de 1 a 12. Ao apresentar o jogo os alunos irão se familiarizar com os numerais e em seguida, ao jogar, devem ser incentivados a contagem do numero de garrafas que foram derrubadas.
5)- Piãozinho
Objetivo:
Desenvolver a concentração e a coordenação motora.
Procedimento:
Fazer canudinhos com revista, depois enrolá-los no palito de churrasco, colando-o próximo ao lado pontiagudo.
Sugestões de brincadeiras:
1)- Cobra-cega
Objetivo:
Estimular o desenvolvimento da percepção tátil.
Procedimento:
Todas as crianças deverão sentar-se na roda, uma delas será escolhida para ser a cobra-cega, esta terá os olhos vendados, ficando no centro da roda ao comando da educadora começara andar até chegar em uma criança passando as mãos em seu roto, cabelo e em seguida tentar identificá-la, esta dará continuidade ao jogo.
2)- Andar de trem
Objetivo:
Contribuir para a socialização e a integração das crianças enquanto brincam.
Contribuir para o desenvolvimento da linguagem;
Contribuir para o desenvolvimento da expressão corporal.
Procedimento:
As crianças deverão andar com as mão no ombro do amigo, em forma de trem cantando a música e realizando os gestos propostos de acordo com a música: "Eu vou andar de trem".
3)Corre cotia
Objetivo:
Desenvolver a praxia global (coordenação motora) e agilidade corporal.
Procedimento:
As crianças sentarão em uma roda e cantarão a música "Corre cotia", uma será o comandante e outras respondentes, o comandante terá nas mãos um lenço e colocará (na ultima frase), atrás de uma criança. Essa criança deverá pegar o lenço e correr para pegar a que colocou esta deverá se sentar rapidamente no local da outra, e assim sucessivamente.
4)- Batata quente
Objetivos:
Contribuir para a socialização das crianças;
Desenvolver a atenção e a agilidade enquanto brincam.
Material:
Uma bola, ou algo para ser a batata quente.
Procedimento:
As crianças deverão permanecer sentadas no circulo, voltadas para o centro. Uma delas escolhida por sorteio começa a brincadeira sentada de costa para o grupo e cantando "batata-quente, quente, queimou". A criança que estiver com o objeto na mão neste momento deverá continuar cantando.
5)- Põe a mão na cabeça (musica da raposa)
Objetivo:
Contribuir para o desenvolvimento corporal identificando as partes do corpo;
Contribuir para a socialização das crianças e para o desenvolvimento da linguagem enquanto cantam a música.
Procedimento:
Ao cantarmos a música da raposa às crianças deverão repetir os gestos mostrando as partes do corpo nela referidas.
6)- Vamos passear (jogo simbólico).
Objetivo:
Desenvolver da imaginação e da fantasia, assimilação da realidade ao "eu".
Procedimento:
Através do "faz de conta", estimularemos as com algumas brincadeiras utilizando os materiais da sala.
Pois na sua imaginação ela pode modificar sua vontade, usando o "faz de conta", ainda mais quando expressa corporalmente as atividades.
Faremos de conta que estamos em uma floresta, e daremos inicio ao nosso passeio por esta aventura que imaginaremos juntos.
7)- Produção de massinha
Objetivo:
Desenvolver a criatividade e a coordenação motora.
Procedimento:
Fazer a massinha com farinha de trigo, demonstrando todas as etapas para as crianças, em seguida dividir entre elas a massinha, pedindo-lhes que façam uma escultura para que possamos deixar secando para expormos no dia da apresentação do projeto.
Avaliação:
O brincar é de suma importância no desenvolvimento infantil por este motivo é importante desenvolver um projeto focado em jogos e brincadeiras.
Em todas as aulas as crianças devem ser convidadas a sentarem-se na roda de conversa, onde se discute sobre os mais variados assuntos (final de semana, meu brinquedo favorito, minha família, os combinados, a chamada entre outros); em seqüência apresenta-se à proposta, falando sobre o projeto e a atividade a ser trabalhada no dia vigente.
Todos devem saber o tema do projeto e o que este significa, todos devem ter acesso aos diversos tipos de jogos e brincadeiras, tanto livres como de regras simples, promovendo assim o desenvolvimento do raciocínio lógico de todo o grupo, respeitando a etapa desenvolvimento individual de cada criança.
Referência Bibliográfica:
• Mattos, Elizete de Lourdes - Brincando e aprendendo -Brincadeiras de roda; Atividades lúdicas para alfabetizar.
• Brandão, Heliana - O livro dos jogos e das brincadeiras para todas idades - Ed. Leitura.
• Revista nova escola - ano XXI nº 18 dezembro 2006 ed. Abril.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

12 MANEIRAS DE TRANSFORMAR SEU ALUNO EM FÃ

Manter um aluno por dois, três anos é relativamente fácil, com as dificuldades de se mudar de escola: o estudante tem de adaptar-se a um currículo totalmente novo, novas regras, etc.

O problema é que essa tática não garante que os parentes daquele aluno se matriculem ali. E tratando-se de ensino superior, vai frustrar o aluno, que não se sentirá preparado para sua profissão, e também não vai indicar a nenhum amigo ou conhecido a essa instituição.

Um dos grandes desafios das escolas hoje é tornar seus alunos fãs, para que eles permaneçam na instituição e tragam novos estudantes. Veja algumas dicas:

1.Seja fonte de novas idéias: todos seus alunos estão preocupados, em graus diferentes, com o futuro, com a maneira pela qual o mundo funciona. Apóie seus alunos nesse sentido, dando-lhes informações sobre o cotidiano que não estão no currículo. A escola também pode realizar palestras e bate-papos com profissionais de sucesso, futurólogos, economistas, etc.

2.Demonstre que você tem o conhecimento: o conhecimento que seus alunos esperam, muitas vezes, não é aquele que o professor passa na sala de aula. Que tal fornecer-lhes instruções básicas de economia, marketing pessoal e outros assuntos necessários para sobreviver lá fora? Desenvolva rápidos livrinhos sobre esses temas e distribua a seus alunos.

3.Transmita a imagem correta: se você quer que sua instituição de ensino seja reconhecida como a melhor da região, então faça com que tudo à sua volta reforce essa imagem. Não é necessário contratar um decorador e cobrir seu escritório com tapetes e quadros caros,

4.Conheça o aluno: não assuma que você entende os anseios e as necessidades de todos os alunos. Cada bairro da cidade, cada classe social produz pessoas es.com necessidades e visões diferentes. Dentro de cada bairro, cada família possui suas peculiariedades. E dentro de cada família, cada pessoa tem seu modo único de pensar. Muitos colégios erram ao se apoiar em estudos referentes ao "aluno brasileiro médio". Ora, trabalhar com a média vai fazer, no máximo, que você crie uma escola igual às outras. Gaste algum tempo entendendo a comunidade que você quer atingir.

5.Demonstre que você está aprendendo constantemente: esse é um componente chave para garantir o relacionamento escola-aluno. Para que um estudante sinta-se confortável com o passar do tempo, você deve mostrar que está constantemente aprendendo, tornando-se mais atual, útil e competente. Ficar estagnado é fatal para qualquer instituição.

6.Comunique-se claramente: manter um entendimento claro e cristalino com seus alunos é mais importante do que nunca. Cuidado com aquelas circulares cheias de termos técnicos. Algumas são escritas de uma maneira que só confunde os alunos e pais. Esqueça, portanto, as "atividades de campo interativas para observação da variedade da fauna nacional no Bosque e Jardim Botânico Municipal Memorial Etelvina Montes Farberbara.". Escreva "visita ao Jardim Botânico".

7.Seja acessível: mantenha suas portas abertas, esteja sempre pronto para falar com seus alunos. A grande maioria não abusa dessa facilidade de acesso, embora eles se sintam mais seguros ao saber que podem contatá-lo sempre que precisarem. Diminua a burocracia entre a direção e os alunos.

8.Ouça: deixe o aluno falar e você vai acabar descobrindo exatamente o que ele deseja para que suas aulas e sua escola sejam ainda melhores. Somente quando você tem uma imagem bem clara dos motivos e preocupações dos estudantes é que você pode montar uma escola específica para aquela realidade. Abuse de caixas de su

9.Pense como o estudante: foque no que agradou a você como aluno, quando você sentava do outro lado da sala, bem como as coisas que fizeram você trocar de escola ou faculdade. Assegure-se de praticar a primeira parte, e evitar a segunda. E resista à tendência comum de achar que o que é bom para a sua escola é automaticamente bom para os alunos. Não é, mas o inverso é verdadeiro: o que é bom para seus alunos, no final das contas, vai ser bom para sua instituição. Pense nessas leis sempre que for aprovar algo para sua instituição. Aquela nova ação vai tornar o estudo melhor, mais fácil ou agradável?

10.Nunca decida o que um aluno quer: os estudantes querem conselhos, dicas, sugestões e não conclusões o tempo todo. Então ofereça opções e alternativas. Ensine-os a pensar e analisar. Existe um espaço para verdades absolutas na escola (2 + 2 =4), mas ele não deve ser dominante no relacionamento com os alunos. Trabalhe para criar um cenário que permita ao aluno decidir, apontando aspectos positivos e negativos de algumas situações. Você estará desenvolvendo características que serão muito úteis para eles mais tarde.

11.Torne-se paranóico: Andy Grove, presidente da companhia de peças de computador Intel, sugere que seu sucesso é resultado direto de sua paranóia. É a paranóia que o mantém engajado, atento e fazendo perguntas.

12.Se você não pode ajudar o aluno, seja honesto: a prova do profissionalismo é dizer não. Não existe maneira de uma escola (ou professor) ser capaz de fazer mentindo.

Créditos:

Retirado da Comunidade do Orkut : Amo a educação Infantil
Postado por Dora Ferreira
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=98868341&tid=5477107974234655789
Artigo Original: Revista Profissão Mestre

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

As crianças aprendem aquilo que vivem

As Crianças Aprendem Aquilo que Vivem,

Se uma criança vive criticada,

aprende a condenar;

Se uma criança vive com maus tratos,
aprende a brigar;

Se uma criança vive humilhada,
aprende a se sentir culpada;

Se uma criança é estimulada,
aprende a confiar;

Se uma criança valorizada,
aprende a valorizar;

Se uma criança vive no equilíbrio,
aprende ser justa;

Se uma criança vive em segurança,
aprende a ter fé;

Se uma criança é bem aceita,
aprende respeitar;

Se uma criança vive na amizade,
aprende a ser amiga,
aprende a encontrar amor no mundo.